Querido diário, hoje chegaram os dois LPs que comprei da Dark Entries, foi uma emoção muito grande para mim finalmente ter um LP do Dark Day e uma coletânea belga de material que só foi lançado até então em cassete décadas atrás.
Dark Day, a banda de no wave que já foi hit de new beat e hoje em dia é clássico entre os admiradores de minimal wave. Meu primeiro contato com o som obsessivo de Robin Crutchfield foi através do CD Collected 1979 - 1982, lançado pelo selo belga Daft Records em 1998, hoje em dia provavelmente esgotado. Crutchfield, antes do Dark Day, fazia parte da banda DNA - boa mostra de como fazer música esquisita com guitarra - como tecladista, por ter interesses musicais diferentes, ele preferiu formar o Dark Day, que passou por várias fases até lançar o LP Window que é quase que totalmente eletrônico, sombrio e minimalista quase ao extremo por conta da simplicidade e da repetitividade.
A coletânea Underground Belgian Wave Volume 1 tem uma seleção bastante interessante de material que, em grande parte, até então só foi lançado oficialmente em cassete. Para quem gosta daquelas bandas belgas esquisitas que ficavam entre o industrial, EBM, minimal wave e sabe-se lá mais o que, é diversão garantida. Destaque para: M. Bryo que era coisa do Mark Burghgraeve, também envolvido com Somnambulist e vocalista do Klinik na fase da Zoth Ommog; Vita Noctis que até chegou a sair em uma das coletâneas Black Sundays aqui no Brasil e, de brinde, Danton's Voice, outro caso de hit de new beat acidental - do mesmo Dirk De Saever do White House White.
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